
Natália Camargo é publicitária e faz parte da ONG "Cãopaixão", ela explicou que comparecia semanalmente para fiscalizar as ações do antigo CCZ - Centro de Controle de Zoonoses, e que alguns animais desapareciam de maneira suspeita. "Nós ligávamos cobrando a chefia sobre o sumiço desses animais e eles respondiam apenas que o bicho havia amanhecido morto. Nós percebíamos que havia omissão, não existia tratamento nem cuidado", afirma. Durante o encontro Natalia exibiu através de slides imagens de como era a rotina de trabalho no CCZ. O arquivo da ONG revela condutas passiveis de investigação, com fotos relacionadas ao comportamento dos funcionários, o isolamento em que viviam os animais e as condições do local onde eram mantidos. "Eu não sei se essa situação continua, porque nós fomos expulsos de lá por uma denúncia", conclui a publicitária.
Mariana Simon, do projeto "Meu Herói", acompanha a Coordenadoria de Bem Estar Animal desde 2010, quando ainda era CCZ. Segundo ela, a Coordenadoria não tem programas de guarda responsável ou projetos educativos de castração. "Fora que não há parcerias. A maioria dos CCZs e Coordenadorias hoje em dia não funcionam sem esse tipo de ajuda. É preciso ter estrutura, porque só a atuação dos veterinários não é suficiente", conta. Mariana apresentou também um pouco do trabalho da ONG e revelou indignação sobre a falta de gestão no órgão da prefeitura. "Eu não sei porque a gente consegue trabalhar de maneira voluntária e obter bons resultados, e a prefeitura com uma verba absurda não tem planejamento eficaz", finaliza.
As próximas reuniões serão divulgadas pelos canais de comunicação do legislativo.
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