A Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara que investiga os casos e procedimentos de prática de eutanásia em animais na Coordenadoria de Bem Estar Animal, reuniu-se na tarde desta terça-feira (17), para realização de oitiva com a coordenadora Carolina Vilela.
O membro Jean Corauci fez questionamentos desde o trabalho operacional de recolhimento de animais até as práticas administrativas do Órgão. Carolina explicou que a Coordenadoria recolhe apenas os animais que estão debilitados nas vias públicas, porque o prédio não comporta o recolhimento de todos por falta de estrutura. Informou que não possui veterinário 24 horas, e que aos finais de semana permanecem de plantão duas pessoas para limpeza do canil, uma telefonista e um motorista, no horário das 07 às 15 horas, além de um profissional veterinário para procedimentos de avaliação e eventualmente medicação.
Sobre a aplicação de eutanásia, a coordenadora disse que esse procedimento é realizado em situações de sofrimento do animal, quando não responde em nenhuma hipótese ao tratamento proposto. São casos, segundo Carolina, em que os animais estão agonizando, com vírus da Cinomose em estágio grave ou fratura irreversível.
Acerca das condições de trabalho, Carolina informou aos vereadores que na Coordenadoria não há equipamentos para prestação de bom atendimento aos animais, e que havia terceirização através de convênio da prefeitura com clínica particular. Disse que a Coordenadoria está em processo de recebimento de orçamentos para o retorno da parceria.
A Comissão deliberou e aprovou as convocações do veterinário Gustavo Cunha Silva e do servidor Davi Batista Pinto, ambos da Coordenadoria de Bem Estar Animal; além do veterinário Frederico Vicentini, ex-servidor da Coordenadoria, para prestarem esclarecimentos no dia 10 de maio, às 15 horas. Aprovado também o convite à veterinária Ana Carolina Chaves Pisa, que também serviu o Órgão.
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