Os vereadores da Comissão Especial de Estudos do Bom Prato, ouviram, nesta tarde (14), o encarregado pela gestão administrativa e financeira da segunda unidade do restaurante, Everton Ferreira da Silva, que é membro do Instituto de Desenvolvimento Social e da Cidadania Protagonismo, vencedor do chamamento.
Sobre gestão, Everton disse que a princípio não foi definido o gerente do Bom Prato, mas afirmou ter conhecimento na área por desenvolver outros projetos em convênio com a prefeitura e estado, e estará preparado financeiramente para eventuais gastos não previstos, embora não tenha recebido qualquer repasse para o projeto.Foi questionado sobre os motivos pelos quais o restaurante ainda não está em funcionamento, e porque a inauguração está atrasada.
"Boa pergunta. Também gostaria de saber. Só posso adiantar que toda a parte documental burocrática está pronta. Encaminhamos e-mail solicitando algumas informações sobre o atraso, mas não podemos colocar uma faca no pescoço do governador", respondeu Everton.
Sobre o aluguel do prédio que sediará o restaurante e o risco de perdê-lo pelo atraso, o gerente disse que segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social há protocolo de intenções firmado pelas partes em que o proprietário se compromete a esperar a implantação do Bom Prato e os trâmites de adequações do imóvel para efetivar o aluguel, que deve gerar gasto anual de até 5% do valor do edital, que está em torno de R$ 171 mil.
"Nós como fiscalizadores temos a responsabilidade de zelar pelo dinheiro público. Vamos consultar três corretores para pesquisa sobre o imóvel em questão, que tem proximidade relativa ao HC", afirmou.
Everton foi questionado e negou ter participado de reunião com o prefeito Duarte Nogueira em 5 de fevereiro deste ano, dia em que o Chefe do executivo afirmou em redes sociais estar em tratativas finais para a implantação do Bom Prato.
Ao final do encontro, foi solicitada a documentação geral da instituição e informado que os membros da Comissão farão diligência ao local. Além disso, os membros da comissão oficiarão o governo sobre as declarações das duas primeiras oitivas para explicações.
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